Galula

Mobiliário “para espaços não aborrecidos”, onde a cortiça é o prato forte.

Texto: Ana Dias Ferreira

Filipa Mendes e Gustavo Macedo gostam de ver a Galula como uma espécie de tese de doutoramento de tudo o que aprenderam. Formados em design de produto no Porto, saíram da universidade “cheios de vontade de confrontar os desenhos com a realidade” e foram bater à porta de várias fábricas portuguesas para fazer os primeiros protótipos. Os erros e acertos necessários aguçaram-lhes ainda mais o apetite para lançar uma marca de mobiliário, e em 2011 nasceu a Galula, “palavra portuguesa para coisa apetitosa de se comer”.
A cortiça sempre foi o prato forte, material de eleição “mesmo quando ainda não era tendência”, diz Filipa. “É um material português, quente, nobre, confortável, macio e sustentável, e agradam-nos as possibilidades que permite. Como vem em blocos, dá para materializar quase tudo.”
Da coleção da marca fazem parte candeeiros, mesas, bancos e taças, onde a cortiça aparece na versão clara e escura, e por vezes aliada a estruturas de metal pintadas com cores fortes, “para espaços não aborrecidos”. Inteiramente em cortiça, os bancos “Vira” e “Pirueta” são aquilo a que se pode chamar peças polivalentes: com bases diferentes ou num formato hexagonal, ambos se podem virar e serem usados também como mesas.

Todos os produtos Galula

Cesto de Compras