De carro ou de comboio – a estação de Barqueiros fica a 500 metros –, é possível chegar à Quinta de São Bernardo, de onde não apetece mais sair. Com tradição de vinhas e vinho desde 1912, a quinta foi convertida em hotel em 2016, por um dos netos do dono, Diogo Monteiro, que é arquiteto.
Apesar de ficar mesmo encostada à linha, é uma das poucas propriedades nesta zona que não é atravessada pelo comboio – entre a casa e o rio só existe vinha.
Com apenas sete quartos e duas suítes (com piscina privativa), a paisagem envolvente convida ao descanso e à contemplação. De vez em quando passa um barco no rio ou ouve-se o comboio, que passa mesmo por cima da casa principal.
A piscina funde-se com a paisagem, de tons verdes e azuis, entre os socalcos de vinha e as águas do rio. Os mais aventureiros podem mesmo dar umas braçadas no Douro ou experimentar uma das opções para explorar as redondezas: caiaques ou pranchas de paddle. Existem também bicicletas disponíveis para os hóspedes pedalarem pelos trilhos entre as vinhas. Para os amantes de vinho, é possível fazer uma visita à adega e várias provas.
Durante o dia, o serviço de bar na piscina é o ideal para saborear uma refeição leve entre mergulhos. Ao final da tarde, o terraço sobre o rio convida a relaxar, enquanto se aprecia um copo de vinho, de preferência produzido na quinta. O jantar também pode ser servido lá fora, nas noites mais quentes, ou dentro, no jardim de inverno, sempre com a vista privilegiada sobre as encostas do Douro.
O conceito do restaurante é farm to table e todas as noites há um menu especial preparado pelo chef, que pode ser acompanhado pelos melhores vinhos da casa.
O hotel tem ainda um spa, várias salas e recantos interiores para os meses mais frios e uma bonita estufa envidraçada, ao lado da piscina, que acolhe refeições e pequenos eventos privados.