Inês Telles

Nas joias de Inês Telles há cascas, sementes e paus que parecem ter sido fossilizados pela prata.

Texto: Mauro Gonçalves

Lisboa está cheia de bons exemplos de como a joalharia pode partir da natureza para criar peças únicas. Um deles fica na Graça, no ateliê que Inês Telles montou no início de 2014 (nessa altura ainda na Estrela). Antes disso, já andava a apanhar paus e pedras que lhe apareciam no caminho. A sua oficina, onde também recebe clientes por marcação, é um pequeno museu, composto por esses e outros vestígios. Nas suas peças há cascas de frutos, sementes, paus, pedaços de rocha, tudo meio fossilizado pela prata, esteja ela polida, oxidada ou com banho de ouro. Inês já tem um braço direito no atelier, exigência de um ritmo de trabalho cada vez mais influenciado pelas apresentações nos grandes salões internacionais. Para dar um exemplo, as suas peças estão à venda na loja do Museu de Arte Contemporânea de Chicago.

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